Misticismo, Ocultismo, História Secreta, Magia, Psicurgia, Teurgia, Teose, Iniciação

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29 de novembro de 2012

A Sinarquia e os Protocolos dos Sábios de Sião


"A Maçonaria, como todas as religiões, todos os mistérios, o Hermetismo, e a Alquimia, esconde seus segredos de todos, exceto dos adeptos e sábios, ou eleitos, e usa falsas explicações e falsas interpretações sobre seus símbolos para enganar aqueles que merecem somente ser enganados; para esconder a verdade, que chama de Luz, e afastá-los dela." [Albert Pike]

A SINARQUIA E OS PROTOCOLOS

DOS SÁBIOS DE SIÃO


O Governo do Mundo "Desde Cima"


Os Protocolos dos Sábios de Sião. Todos aqueles envolvidos com as ciências ocultas se não leram, recomendo que leiam. Quem já leu compreenderá o que vou dizer: “Em minha opinião, não se trata da polêmica se o livro é uma fraude forjada em 1912 pela polícia secreta russa, ou se é um manual se uma sociedade secreta elaborado em 1897 para dominação do mundo; e sim, trata-se da constatação de que a mente humana tem a capacidade de “conceber o inconcebível”, pois o assunto do livro é a descrição minuciosa das ações históricas de um suposto grupo para manipular de maneira totalmente inescrupulosa e criminosa a vontade da grande massa, em proveito próprio, da maneira mais aterradora possível”.
Talvez da maneira como foi exposto no livro, se verdadeiro, este assunto pode ser um dos mais delicados e graves que existem, pois pode definir as causas da totalidade do drama humano em todos os tempos, ou seja, um drama de origem secreta e difícil de ser identificado com clareza, pois estamos mergulhados nele. A gravidade deste assunto é tão absurdamente dramática que o livro foi usado pelo Nazismo para justificar o holocausto do Povo Judeu, nos territórios ocupados pelo Eixo. Por isso, talvez seja um dos livros mais terríveis e inacreditáveis que já tenham existido.
Assunto tão pavoroso poderia ser deixado para trás nos umbrais da história caso não fosse por sua preocupante e emergente atualidade. O que coloco em pauta são as vidas de inocentes que foram ceifadas aos milhões. E o que podemos entender por inocentes? Caberia responsabilizar o povo judeu pela miséria da economia alemã entre guerras? Ou o povo alemão pelo genocídio causado pelo nazismo? Ou ambos os povos serviram apenas de massas de manobra por forças ocultas e manipuladoras do contexto histórico, em busca de objetivos insólitos? Entretanto, o livro tem sua autenticidade contestada, mas atribuída a um grupo específico. Mas mesmo se assim fosse, representariam esses a vontade do Povo Judeu, que justificasse o holocausto?
Na verdade o que percebo neste livro não é apenas uma suposta conspiração, e sim um conteúdo miseravelmente atemporal, na medida em que se encontram nas suas páginas os germes de toda tirania genocida que já tenha existido e que pode voltar a existir, por isso a ameaça continua terrivelmente atual.  E não estou com isso tentando endossar nenhum tipo de “teoria conspiratória”, que explica uma suposta manipulação histórica dos povos por um grupo com objetivos escusos, e sim constatar e procurar compreender a capacidade humana de “pensar o impensável” para alcançar os objetivos egoístas de alguns.
A suposta existência desse grupo prepotente e minoritário (não necessariamente Sionista, como diz o livro), que manipula os fatos de maneira inescrupulosa e criminosa, prioriza até às últimas consequências a lei do mais forte (o grupo) sobre o mais fraco (os povos), uma extrema maioria que acredita na retidão de sua própria fraqueza. Ou seja, uma minoria culta e perspicaz, que em certo momento compreendeu como o jogo humano funciona, e encontrou meios escusos de controlar suas regras e resultados, para perpetuar seu poderio unilateral e opressor.
Pois afirmo que a capacidade de ação tão perniciosamente não é privilégio de um determinado grupo, e sim faz parte da própria natureza humana, quando nesta se revela o que há de pior que algumas mentes insanas são capazes de conceber e praticar. Uma capacidade que está dentro de nós de maneira latente, enquanto espécie que nega e esconde de si mesma os laços de igualdade que nos une, e prioriza as diferenças que nos separa. Principalmente quando para tal, são construídos sistemas religiosos, filosóficos ou mesmo científicos, devidamente estabelecidos e sustentados pelo consenso de massa, para justificar os seus meios e perpetuar atrocidades como a perseguição, o genocídio, a guerra e a opressão.
Toda suposta autoridade política, econômica e cultural (inclusive religiosa, quando impõe sua autoridade divina), utilizada para justificar as ações humanas, estão dentro da própria capacidade intelectual e perceptiva superior de alguns privilegiados. Independentemente, no caso da religiosa, na existência real ou não de entidades sobre-humanas (diabólicas ou divinas que sejam). Mas antes, toda situação de prepotência é resultado da compreensão das fraquezas humanas por aqueles que tiram proveito de seus privilégios, em detrimento dos menos capacitados. Ou pior, como declara o livro, patrocinam a incapacitação para arrebanhar indivíduos à escravização.
Então, cabe aqui a minha interpretação pessoal, pretensiosamente mística e tendenciosamente oculta, de como e por que tudo isso acontece da maneira como aconteceu e poderá ainda acontecer. Outrossim, defendo um conceito defendido por uma minoria um tanto desvencilhada do consenso de massa, em que a maioria ainda não está totalmente preparada para perceber em toda a sua verdadeira extensão, e apenas reconhecida por aqueles interessados nas teorias de conspiração: “A propensão tirânica de certas posições de poder tem sua origem na memória genética da humanidade cósmica, que inclui todas as espécies humanoides disseminadas pelo cosmos, seja na condição primata, réptil ou leonina desperta na biologia daqueles que se fizeram líderes aqui na Terra”.
Proponho o conceito da trindade, nas pessoas do PAI, MÃE e FILHO, como base mitológica que explica a origem do jogo humano; como matéria e energia se arranjam mutuamente para colocar ordem no caos. Já, em um contexto filosófico, podemos identificar na trindade as forças fundamentais que movem o jogo humano: PODER, QUERER e SABER. Que, por sua vez, resulta numa trindade que explica como o jogo humano está organizado, através da POLÍTICA, da ECONOMIA e da CULTURA. O sistema de governo chamado, nos meios ocultos, de SINARQUIA.
Se tomarmos como base os terríveis conceitos do livro, com a POLÍTICA se estabelece um pacto hierárquico dos mais capacitados sobre os menos capacitados (entre governantes e governados); com a ECONOMIA se estabelece como a energia será acumulada e distribuída para sustentar o sistema e seus indivíduos (de maneira proporcional às suas capacidades); e com a CULTURA se estabelece a linguagem e os canais de comunicação para manter o sistema equilibrado, mantendo-o sustentável, controlado e em pleno funcionamento (o que incluo a remoção de indivíduos ou grupos destoantes, que oneram ou comprometem seu funcionamento).
Sendo assim, o que acontece com “Os Protocolos”... Em sua essência atemporal diz respeito exatamente a quê? Ao “Sistema Sinárquico” que, conforme exposto acima, parece prever a lei dos mais “Fortes”, e proceder dos “Cosmos”, cujas civilizações colonizaram a Terra, impondo suas maneiras tirânicas de manter a ordem? O que dizer então, neste contexto, sobre quem seriam os “Sábios de Sião”? Talvez se trocássemos a palavra “Fortes” por “Sábios”, e “Cosmos” por “Sião”, começaríamos a elucidar apropriadamente a questão?  Pois posso afirmar duas coisas que podem elucidar de maneira simbólica e posteriormente científica esta delicada e fundamental questão. Primeiro: “Sião” é o topo da montanha que, uma vez alcançado, nos mostra a totalidade do jogo humano, fazendo-nos, portanto, “Sábios”. Segundo: “Os Protocolos” são as chaves mestras que nos permitem transitar para dentro e para fora de todos os compartimentos do jogo humano, como e quando quisermos.
Por isso nós, humanos na base da montanha, quando olhamos para cima e vemos as brumas, mal podendo ver seu topo, uma vez nele (no Sião Cósmico), superamos nossa condição humana da maneira como conhecemos, e tornamo-nos “divinos” (Sábios e Fortes). Ou seja, mantemos nossa humanidade, porém adquirimos a capacidade de visão do jogo "desde cima", não apenas compreendendo-o como infinitamente coerente e absolutamente sagrado, mas assumindo a capacidade de controle sobre seus resultados ou mesmo de mudança das suas regras.
Tornamo-nos aptos a GOVERNAR O MUNDO... O “Nosso Mundo Exterior”... Desde Cima (de Dentro). Não importa se da maneira “divina” ou “diabólica” que seja, pois estaremos acima dos conceitos do bem e do mal. É a lógica do “saber” e do “não saber”... Se a condição de “quem não sabe” é justa, ou se a condição de “quem sabe” pode ser medida como justa ou não por “quem nada sabe”.  Contudo, afirmo que a justiça provém do equilíbrio dos opostos, pois estes se aniquilam mutuamente. Caso contrário, a injustiça se evidenciará, pois as diferenças criarão tanto o algoz quanto sua vítima. Por outro lado, caso utilizemos como nossa “Base de Governo Interior” nossa natureza “primata” (genética), “réptil” (mental) e “leonina” (espiritual) de maneira equilibrada, elas em conjunto permitirão a instalação da “Verdadeira Ordem Sinárquica no Mundo”.
Daí vem a seguinte pergunta: Será que “Os Protocolos dos Sábios de Sião” nos trazem suposições tão terríveis assim? Parecendo abomináveis aos nossos olhos enquanto seres virtuosos embasados na Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança? Ou estamos com essas práticas na verdade nos enfraquecendo perante uma “Força Desconhecida”, invisível, incognoscível e verdadeiramente opressora, que decidiu nos condenar à obediência e à servidão, cujos propósitos excluem o verdadeiro progresso do Espírito Humano?
Então, será que a Fé, a Esperança e a Caridade são as únicas “virtudes” que podemos almejar em nossa miserável condição humana, enquanto seres fragmentados, separados, insignificantes e, portanto, fracos? “Virtudes” essas que nos condicionam apenas acreditar cegamente em algo incompreensível,  algo que não sabemos o que possa ser, que nos ajuda apenas a partilhar as migalhas que nossa ignorância proporciona e perpetua nossa deplorável condenação?
Outrossim, afirmo que há apenas uma saída para o drama humano aparentemente insolúvel e desolador: “Que nos unamos na LUZ de nosso DEUS PAI-MÃE Incognoscível”. Pois juntos somos fortes, eternos e absolutos, quando unidos pelo PODER DO FOGO ETERNO. O Poder que, ao invés da fé cega, torna-nos Conhecedores da Verdade; que ao invés da esperança inútil, dá-nos a Certeza de que nossa Vontade Tudo Conquista; que ao invés da caridade débil, torna-nos JUSTOS perante os fracos. 

NILU, Sergio. Os Protocolos dos Sábios de Sião.
A partir dos originais recebidos de Alexis Nicolaievich Suchotin. 1901.

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